Jan Luyken (1649-1712), artista nascido em Amsterdam, gravador e poeta, era um pintor muito importante no período após Rembrandt. Sua arte se distingue pela sua clareza e detalhe. Jan era filho de Caspar Luyten, um professor, e de Hester Coores. Ele seguia as lições de pintura de Martinus Saeghmolen, e tinha um grande interesse pela beleza feminina; reuniu muitas de suas obras e ilustrações na Duyts Lier, uma coleção de poesias publicada em 1671.
Aos 26 anos de idade,
Jan Luyken teve uma experiência de regeneração que o inspirou a escrever
poesias sobre a moral cristã. Ele ilustrou a edição 1685 de Martyrs Mirror, com
104 gravuras de cobre. Trinta destas placas ainda existem e são parte da
exibição de Martyrs Mirror (O Espelho dos Mártires). Essas gravuras
retrataram as perseguições e martírios de fiéis cristãos pela Ásia e Europa. A
beleza da arte contrasta com a amargura da morte, mas o alento que contagia vem pela firme esperança dos cristãos ora nele registrados.
Ele também publicou Het
Menselyk Bedryf ou o O Livro dos Ofícios, em 1694, que contém numerosas
gravuras, por Luiken e seu filho Caspar (Caspaares), feito no século 17.
Algumas gravuras de
Luyken:
Afogamento de Maria van Monjou em 1552. |
Algerius, estudante de Padua (Roma), preparado para ser queimando na fogueira. |
Perseguição na Suiça em 1637. Os cristãos eram arrastados de casa para sofrerem o martírio. |
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