Recentemente, eu li em um site católico uma alusão a pastores (ou protestantes “importantes”) que tinham se convertido ao catolicismo romano. Quando fui averiguar de quem se tratava, reconheci que os pastores mencionados eram todos liberais, ou seja, não observavam a ortodoxia protestante e não criam plenamente na inerrância da Bíblia. Não me admira que tenham se tornado católicos. A saída deles para o catolicismo, na verdade, foi uma vitória para o povo evangélico fundamentalista, o qual não se alegra de ter em suas fileiras hereges que vestem a máscara do protestantismo.
Na verdade, temos visto muitas conversões de padres católicos à fé evangélica. Tais padres eram os homens mais honestos que o catolicismo tinha em seu seio. Entre os padres convertidos de alguns anos para cá, eu poderia mencionar Joseph Tremplay, Richard Peter Bennet, Joseph Cherucheril, Aníbal Pereira dos Reis, Cipriano Valdes Jaimes, Alexander Carson, Bartholomew F. Brewer, Miguel Carvajal, Edoardo Labanchi e Cuthbert Dzingirai.
Nesse artigo, nós queremos destacar a conversão à fé evangélica do padre Richard Bennet. Ele registra que “em 1972, estava bastante envolvido no movimento católico carismático”. Bennet conta que “o Movimento Católico Carismático estava crescendo muito naqueles dias, e o introduzimos na maioria de nossas vilas”.
Em seu testemunho Bennet diz:
“...No catolicismo, havia aprendido que a Palavra é relativa e que sua veracidade, em muitas áreas, deveria ser questionada. Agora, começava a entender que, na realidade, poderia confiar na Bíblia. [...] Fiz esta descoberta quando visitava Vancouver (Colúmbia Britânica, no Canadá) e Seattle (nos Estados Unidos). Quando me pediram que falasse ao grupo de oração na Igreja Católica de Santo Estevão, escolhi como assunto a absoluta autoridade da Palavra de Deus...Retornei a Vancouver e numa imensa igreja paroquial, diante de 400 pessoas, preguei a mesma mensagem. Com a Bíblia em mãos, proclamei: ‘A autoridade final e absoluta em todas as questões morais e de fé é a Bíblia, a Palavra de Deus’.
“Três dias depois, o arcebispo de Vancouver, James Carrey, me chamou ao seu escritório. Então, fui oficialmente silenciado e proibido de pregar em sua diocese. Disseram-me que minha punição só não seria mais severa por causa da carta de recomendação recebida de meu arcebispo, Anthony Pantin. [...] Comecei a perceber com clareza que, em termos bíblicos, os bispos que eu conhecia na Igreja Católica não eram crentes verdadeiros. A maioria deles era composta de homens piedosos dominados por devoção a Maria, ao rosário e a Roma; mas não possuíam qualquer idéia sobre a obra consumada de salvação; não sabiam que a obra de Cristo foi completa e que a salvação é pessoal e completa. Todos pregavam a penitência em favor dos pecados, sofrimento humano e obras religiosas, ou seja, ‘o caminho do homem’, em lugar do evangelho da graça. Mas pela graça de Deus entendi que não era por meio da Igreja de Roma ou de qualquer obra que alguém pode ser salvo. ‘Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie’(Efésios 2: 8-9)... DEIXEI A IGREJA CATÓLICA QUANDO COMPREENDI QUE A VIDA EM JESUS CRISTO NÃO SERIA POSSÍVEL, ENQUANTO PERMANECESSE FIEL ÀS DOUTRINAS CATÓLICAS.”
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