O INSTITUTO PIETISTA DE CULTURA (IPC) é um Instituto Teológico mantido pela IBRM (Igreja Batista Renovada Moriá). A sua missão é promover o ensino do pensamento cristão dentro de uma perspectiva interdisciplinar, combinando o aspecto acadêmico da teologia com o aspecto devocional da fé.

O IPC se propõe a oferecer cursos livres de teologia em nível médio e superior. Além disso, pretende oferecer cursos de extensão em temas teológicos específicos de caráter apologético e transdisciplinar. Os referidos cursos de extensão proporcionarão suporte aos Seminários e Faculdades Teológicas existentes, oferecendo a oportunidade de complementação e especialização dos estudos.

O IPC também oferecerá Cursos de Pós-Graduação em convênio com Instituições de Ensino Superior já credenciadas pelo MEC.

O corpo docente do IPC é formado por professores graduados e pós-graduados (especialização, mestrado, doutorado) em Universidades credenciadas pelo MEC e pela CAPES. Alguns de nossos professores também são professores de Universidades Federais e Estaduais, tendo ampla experiência em cargos de coordenação, em composição de currículos universitários e em assessoria de autorização e reconhecimento de cursos de graduação junto ao MEC.

Os professores do IPC têm também ampla produção cultural através da publicação de livros e de artigos em revistas e jornais especializados. O Jornal TOCHA DA VERDADE é um periódico teológico vinculado ao IPC. As obras da Editora Moriá também dão especial atenção aos temas de aprofundamento do IPC.

POR QUE É PIETISTA?

No século XVII, após a morte de Martinho Lutero, as igrejas protestantes na Alemanha se entregaram a disputas teológicas, negligenciando o aspecto experimental e prático da fé. Nesse instante, Filipe Jacob Spener apareceu em cena através de seu livro “Desejos de Piedade” (1675). Ele protestava contra a crença popular de que a pessoa podia se considerar cristã pelo simples batismo infantil. Contra isso, ele interpunha a exigência do novo nascimento como uma experiência pessoal. Spener não se opôs a teologia, mas insistiu na importância dos estudos bíblicos acontecerem em um contexto de fervor espiritual. Ele enfatizou a fé viva contra a ortodoxia morta.

Spener introduziu um sistema de grupos de estudos bíblico nos lares e ressaltou o sacerdócio universal dos crentes. Os seus “colégios de piedade” inspiraram as “sociedades metodistas” na Inglaterra. O pietismo alemão correspondeu ao evangelicalismo anglo-saxão.

O convertido mais importante de Spener foi A. H. Francke (1663-1727), outro grande líder do movimento pietista antigo. Francke fundou uma nova universidade dentro da orientação pietista.

A influência do pietismo foi poderosa. O afilhado de Spener, Conde Zinzendorf, importante líder dos irmãos morávios, trouxe grande impulso ao movimento missionário evangélico. Através dos irmãos Morávios, John Wesley se converteu na Inglaterra, e, pelo seu ministério, a Inglaterra conheceu o maior avivamento espiritual de sua história.

O IPC é pietista porque ressalta uma fé viva, um cristianismo experimental, o fervor evangélico e missionário. Como M. Lloyd-Jones, compreendemos a pregação e o ensino como “razão eloqüente” e “lógica em chamas”!

POR QUE “DE CULTURA”?

Por que visa a uma formação interdisciplinar que capacite os alunos a argumentarem a favor da fé cristã em um ambiente acadêmico secular. A nossa preocupação é com o equilíbrio entre “identidade e relevância”. Pretendemos argumentar nos “jogos de linguagem” dos acadêmicos, mas sem fazer concessões no conteúdo bíblico de nossa fé.

Oferecemos formação teológica capaz de não ser abalada pelas modernas críticas do pensamento secularizado.


Absolutismo



O presente artigo tem como objetivo sintetizar informações essenciais para a compreensão dos acontecimentos históricos acerca do Absolutismo, Iluminismo e Revolução Francesa. Estas servirão para criar um interesse específico cuja finalidade é descobrir muitas das particularidades de cada momento histórico social e político para melhor compreensão do cientificismo aplicado à época, assim como relacioná-las com o presente.
            Não é um estudo simples e nem aprofundado, porém é de considerável importância, pois o material usado como fonte de pesquisas conduz-nos em fundamentos firmes para acreditarmos que este é um dos melhores caminhos para o conhecimento dos referidos fatos.
            O Absolutismo surge como exigência do sistema capitalista. A burguesia, como o principal agente do novo sistema econômico, persuade o monarca a centralizar o poder, sendo ele um dos beneficiados, além de criar um ciclo para o fortalecimento da sua própria economia.
            A França e a Inglaterra se destacam neste contexto asseverando as estruturas fundamentais do Absolutismo da época moderna.
            A maioria dos países europeus adotou o absolutismo, com exceção dos países baixos que preferiram uma república burguesa.
           

O Absolutismo na Espanha


Com a fundamentação da ideia de um estado moderno pelo imperador Carlos V, Filipe II, seu filho, consegue colonizar diversos territórios espalhados pelo mundo. Foram tantas as suas conquistas que ele foi a figura de maior expressão do Absolutismo espanhol, além de ser chamado de o rei em cujo reino “o sol nunca se põe”.
            Apesar do vasto domínio espanhol, conquistado precocemente, várias outras nações partiram tardiamente para a expansão marítima. A partir daí, constatou-se a vulnerabilidade daquele reino, ficando este conhecido como o gigante de pés de barro. Assim esta “potência” não foi capaz de conter os avanços de outras nações nos seus territórios.
            No reinado de Felipe III, as fontes de riquezas já haviam minorado significativamente, levando aquele rei a atos apelativos, tais como a venda de cargos públicos. Aqueles que compraram tais títulos promoveram uma verdadeira onda de corrupção, abusando, inclusive, de seus poderes para retomarem o que haviam gastado na aquisição de tal função.
            Havia na Espanha uma poderosa arma de guerra: a invencível armada, mas isso, apenas em seus áureos tempos. Esta sucumbiu com quase todas as bases espanholas, ao ponto daquele governo entrar em crises de delírio como demonstra Miguel de Cervantes em sua obra Dom Quixote.
            Um grave problema ocorrido na Espanha foi a rápida sangria dos metais preciosos através das importações, o que levou a falência precoce da pouca atividade industrial.

O Absolutismo em Portugal


            O Absolutismo português desfrutou de grande prestígio dentro das fronteiras do reino, tanto pela elite como pela classe menos privilegiada.
            A partir da segunda metade do século XVIII, o Absolutismo português assumiu ares de arrogância e despotismo quando o rei passou a se colocar bem acima da sociedade lusitana.
            Portugal foi o país europeu que melhor sintetizou a ideia do patrimonialismo estatal, relacionando-se com a reflexão de Voltaire: “Tudo o que se encontre no meu reino é meu, e em outras terras também”.
            No século XVIII, acreditou-se firmemente que o poder concentrado nas mãos de um só homem, sendo ele de pulso, seria capaz de domar a cobiça das potências rivais, bem como fazer frente à pirataria nos mares.
            O Absolutismo português tinha ampla liberdade de ação. Não havia conflitos políticos internos como na França e Inglaterra.

D. João V


           
Seu reinado foi considerado a idade de magnificência portuguesa equivalente ao reinado de rei Luís XIV na França em decorrência do cerimonialismo político e a teatralização do poder.
            Com a morte de D. João V, assume Dom José que busca no marquês de Pombal a personalidade forte e centralizadora para seu governo. De formação iluminista o marquês de Pombal refletiu numa maior racionalização da política administrativa.
            O século XVI foi assim marcado pelo progresso de desenvolvimento das estruturas políticas europeias findando-se na monarquia nacional onde o rei recebia seu poder diretamente de Deus (suposto pensamento sem vinculação com a Igreja).

A Cruzada Contra as Bruxas


            Há com o florescimento do estado moderno, através da centralização monárquica, uma iniciação dos mecanismos de administração de uma nação; o aparato de leis, o exército permanente e a cobrança mais eficaz e regular de impostos.
            Com o advento das cruzadas contra as bruxas, há uma intenção estatal de unificação nacional, quebrando, inclusive, paradigmas entre as províncias. Esta investida é política e não tanto religiosa. A prática da bruxaria estava ligada à cultura, costumes e tradições camponesas. Isto incomodava os governantes, pois tal situação causava fragmentação e misticismo cultural comprometendo a nacionalização devido à desintegração proposta, indiretamente, por aquelas mulheres.
            A bruxaria passa a ocupar um posto entre os crimes de lesa-majestade, sendo taxada como um delito horrível.
            Do tradicionalismo provincial emanavam antigas justiças locais consideradas privadas. O estado, com muita impetuosidade, procurou banir estas leis privadas buscando regular e uniformizar a vida social.

Absolutismo e Periodização

            Os séculos XV e XVI ficaram registrados na história em virtude de profundas e decisivas transformações sob os aspectos técnicos, econômicos, sociais e espirituais.
            O processo de passagem do medieval para o moderno foi lento, destacando-se a celeridade do movimento historio não ter sido “de forma alguma homogênea obedecendo a cadências e mediações diferenciadas”[1].
            O humanismo foi um dos principais movimentos de racionalização da época no seu enfoque a uma maior autonomia moral do homem.
            O discurso que afirmava o poder real pelo direito divino foi, nos termos teóricos, o mais eficaz para aceitação e o reconhecimento do monarca no trono.
           
Aspecto Religioso e Econômico

A Igreja, representada pelo catolicismo romano (clero), começou a perder domínio quando os reis deixaram de si submeterem ao papa e a sua sagração como forma de reconhecimento ao trono. A sagração do rei pela Igreja era uma cerimônia simbólica, não tendo qualquer acréscimo àquilo que o rei era. A França tem outra conotação para a sagração. Nela o rei passa a ser considerado o “Esposo Místico da República”.
A Reforma de Lutero, apesar de seu caráter meramente religioso, por parte de seu reformador, expandiu-se através dos que desejavam mais, os inconformados com a tirania romana. Por esses aconteceram diversas transformações, algumas delas, corroborando com o pensamento de John Wiclif, cujo interesse era favorável a exclusão do papado e o estabelecimento de uma igreja nacional ligada à monarquia.
            Um fato relevante, em meio a toda essa conjuntura, é que mesmo diante de acentuadas transformações, sejam elas científicas, econômicas ou sociais, os homens concentraram na fé aqueles princípios norteadores da vida social e política. O conceito da fé girava em torno das dificuldades que os pobres e injustiçados sofriam. Em decorrência disto, apegavam-se ao ideal religioso interessados na salvação da alma.
            No aspecto econômico, a burguesia enriquece e adquire títulos de nobreza. É incrementada a mobilidade social por força monetária através do sistema mercantilista internacional.
            Outros fatores importantes para a centralização do poder e a nacionalização das províncias foram o fortalecimento da segurança na criação do exército nacional, a estabilidade para o desenvolvimento de suas manufaturas e a prática comercial interna e externa.
            O monarca, aquele cuja teoria afirmava ser ele o escolhido por Deus, e de quem emanavam as leis e as decisões, era limitado. Limitado pelos particularismos regionais e poderes intermediários dos reinos, e também pelo “freio moral”.
            Além do conceito absolutista segundo o qual o rei é alguém eleito de acordo com a ordenação divina, há também uma ramificação cujo interesse era a conservação da família real no poder. Esta conservação se dava por meio da sucessão ou direito hereditário. A regulamentação do relevante fato ocorria pela fundamentação na lei de primogenitura, independentemente das qualificações do sucessor. Este direito era irrevogável.
            Assim fica evidente a razão pela qual o rei ditava as leis e todo preceito institucional. O poder estava em suas mãos. Apesar disto, alguns teóricos dedicaram-se a discursos que limitavam o poder real tendo em vista o despotismo. Mesmo assim constataram a contradição situacional.
            A não aceitação do governo real acarretava em crimes de lesa-majestade, podendo a condenação chegar até os “limites da alma”(condenação ao inferno).
            Para alimentar a fé cristã do povo e aprisioná-lo na situação social em que estavam os teóricos justificavam ainda a posição do rei através de porções das Sagradas Escrituras. Sir Robert Filmer foi o autor de Patriarcha, livro justificador do absolutismo. Ele também censurou a ideologia de Hobbes.
            No século XVI, a ideia de um monarca com poderes absolutos suprimia os poderes papais no Estado, limitando-o aos interesses clericais. O grande apelativo da Igreja para justificar o poder papal no Estado se encontrava na afirmação que dizia ser o governo secular do monarca de ordem diabólica, atemorizando toda uma consciência popular. É neste contexto que nasce a ideologia do absolutismo por direito divino.
            Diante dessas lutas político-religiosas, entre papado e monarca, emerge a Reforma Protestante. Os príncipes alemães aproveitando-se daqueles ideais religiosos de separação de Roma apóiam suas diretrizes, pois vêem facilitada sua ascensão ao trono com poderes plenos sem intervenções papais. Muitos outros países aderem a tal método com finalidades políticas, objetivando libertarem-se da tutela do papa.    A Reforma e a Contra-Reforma beneficiam tanto aos novos estados protestante, quanto às monarquias católicas. 

Por Heládio Santos
Bacharel em Ciências Sociais
Especialista em Comunicação e Teologia Histórica e Dogmática


[1] LOPES, Marcos Antônio. O Absolutismo: Política e Sociedade na Europa Moderna. São Paulo: Editora Brasiliense S/A, 1996, p. 27.

Conheça um pouco da história dos Valdenses e leia o artigo "Os Valdenses eram adventistas?"




Ao analisarmos a História da Igreja Cristã nos deparamos com um grande número de pequenos movimentos, chamados marginais, cuja maior característica era o retorno ao primitivismo cristão. Os Valdenses, habitantes dos vales piemonteses e de outros vales circunvizinhos na Itália, do século XII, foram um desses grupos.
Existem pelo menos três teorias que tentam explicar as origens dos Valdenses. A primeira informa que os valdenses são provenientes da Lombarbia cuja Igreja tinha uma forte influência de Agostinho, de Ambrósio, de Vigilantius e de Cláudio, bispo de Turim, no século X. Na segunda, Pedro Valdo é citado como o fundador deste movimento no século XII. E a terceira aponta sua origem para um remanescente de Albingenses da França em fuga devido às perseguições nesse país no século XIV. De uma forma ou de outra foram severamente perseguidos por causa de suas convicções, ganhando renome histórico.
Numa tentativa de aproximar o adventismo desse movimento tão nobre, Ellen G. White, considerada profetiza, proferiu que os Valdenses foram a igreja verdadeira de Deus para depois associá-los aos seus seguidores sabatistas. Desta feita, ensinou sua profecia como sendo a verdade de Deus revelada. Ellen White teria recebido informações diretas de Deus sobre os perseguidos valdenses, não necessitando fazer nenhum apurado histórico para confirmá-las. Segundo ela, a história do povo de Deus durante os séculos de trevas que se seguiram à supremacia de Roma, está escrita no Céu, mas pouco espaço ocupa nos registros humanos. Veja o texto onde ela compara e declara os Valdenses como a verdadeira igreja de Cristo com pretensões adventistas:

A fé que durante muitos séculos fora mantida e ensinada pelos cristãos valdenses, estava em assinalado contraste com as falsas doutrinas que Roma apresentava. Sua crença religiosa baseava-se na Palavra escrita de Deus – o verdadeiro documento religioso do cristianismo. Mas aqueles humildes camponeses, em seu obscuro retiro, excluídos do mundo e presos à labuta diária entre seus rebanhos e vinhedos, não haviam por si sós chegado à verdade em oposição aos dogmas e heresias da igreja apóstata. A fé que professavam não era nova. Sua crença religiosa era a herança de seus pais. Lutavam pela fé da igreja apostólica - a "fé que uma vez foi dada aos santos". Judas 3. "A igreja no deserto" e não a orgulhosa hierarquia entronizada na grande capital do mundo era a verdadeira igreja de Cristo, a depositária dos tesouros da verdade que Deus confiara a Seu povo para ser dada ao mundo.

Após apresentar o movimento de forma elogiosa, ainda no capítulo 4 do livo “O Grande Conflito”, talvez o mais conhecimento escrito da Sra. White, ela declara que os valdenses eram guardiões do sábado: Entre as principais causas que levaram a igreja verdadeira a separar-se da de Roma, estava o ódio desta ao sábado bíblico… rejeitavam o culto às imagens como idolatria e guardavam o verdadeiro sábado.
            A tentativa de unir uma Igreja histórica, marcada pelo zelo e pelo sofrimento, ao adventismo se mostra mais explícito neste momento. No entanto, a grande questão é saber mesmo se os valdenses guardavam o sábado. No Nobla Leycon, um poema, mas na realidade, uma confissão de fé ou um estudo memorável do sistema da cristandade em contraste com os erros de Roma, escrito de grande reputação dos valdenses, abaixo apenas da Bíblia Sagrada, não há nenhuma referência ao sábado. Este credo apresentava a necessidade de praticar as virtudes cristãs apesar do fim iminente. A conduta consciente e convicta levou sua irrepreensibilidade se tornar um provérbio, de modo que se alguém que normalmente fosse isento de vícios era suspeito de ser um Vaudes(valdense). O Nobla Leycon tem a seguinte passagem: - "Se há um homem honesto, que deseja amar a Deus e reverenciar Jesus Cristo, que não faça calúnia, nem jure, nem minta, nem cometa adultério, nem mate, nem roube, nem se vingue de seus inimigos, eles num instante dizem que ele é um Vaudes(valdense) e digno de morte".
Para não ficarmos apenas com os textos valdenses, encontramos uma correspondência entre um pesquisador húngaro e um pastor valdense da Itália discutindo sobre o tema “a guarda do sábado pelos valdenses”. Vejamos e concluamos:

O seguinte texto foi publicado por Andras Szalai e Thomas Soggin: 

19 de Junho de 2006

Queridos irmãos,
O meu nome é Andras Szalai, sou diretor de um centro de pesquisa de apologética evangélica na Hungria e preciso de sua ajuda – ajuda profissional de um teólogo Valdense – num certo projeto de pesquisa no qual estou trabalhando.
É sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que afirma que os Valdenses guardaram a lei do sábado. Pelo que eu saiba, isso não é verdade, mas eu gostaria de saber a sua opinião. Se os Valdenses guardavam ou chegaram a guardar o sábado em algum momento, por favor me dê fontes históricas.
Andras Szalai 
Apologia Research Center (CFAR Hungary)
Pf. 22, 1576 Budapest. Hungria
www.apologia.huwww.thecenters.org

21 de Junho de 2006
           
Querido irmão Andras,
Meu nome é Thomas Soggin, um ministro Valdense em Bérgamo (norte da Itália), apontado pelo nosso Conselho–o Valdese Tavola–para responder a sua carta.

Se você está interessado nas Igrejas Valdenses na Itália (Norte, Centro e Sul da Itália), no Uruguai e na Argentina, do passado e do presente, você pode dar uma olhada no site da nossa Casa Publicadora: 
Claudiana (Torino), email. Você pode também tentar encontrar e estudar o seguinte livro: Giorgio Tourn, Vocês são minhas testemunhas – os valdenses em 800 anos, Claudiana Editor 1989 – Distribuído na América do Norte pelo P.O. Box 37844 – CINCINNATI, OH 45222 (EUA).

Em seus 350 anos antes da Reforma, o verdadeiro problema foi o batismo – a conexão entre o batismo e o constantinianismo da Igreja Católica Romana, não o problema do batismo (por imersão ou por aspersão), nem o problema do sábado ao invés do domingo.
Você pode tentar encontrar numa grande biblioteca os seguintes livros:

1) Jean Gonnet - Amedeo Molnar, Les vaudois au moyen age, Claudiana, Torino 1974 (em Francês): No século XV todos os Valdenses (França, Itália: Piemonte, Calábria) estavam unidos ao movimento Hussita: os tchecos Taboritas (c/o Jan Hus). Nesse tempo também existiam alguns documentos Valdenses sobre o batismo: pág. 434-437).

2) Amedeo Molnar, Storia dei valdesi/1, Dalle origini all’adesione alla Riforma, Claudiana, Torino 1974 (em Italiano). (Eles não tinham interesse no batismo como escreveu o apóstolo Paulo em 1 Cor. 1:17); pág. 274.

3) Carlo Papini, Valdo di Lione e i «poveri nello spirito», Claudiana, Torino, 2001. Eles foram chamados: Mater Reformationis (Mãe da Reforma), quando antes eles eram como você sabe, durante a Idade Média apenas um movimento, mas não uma igreja. Após o Sínodo dos Chanforan em Angrogne (1532) e mais tarde, os Valdenses se tornaram uma Igreja Presbiteriana Reformada, como em Genebra. Adotaram a Confissão de fé Reformada de Huguenote, do chamado Sínodo “De la Rochelle” de 1559 (mas foi realmente o Sínodo Paris a sua primeira Assembleia Geral Huguenot).

Mas em 1655, as Igrejas Valdenses tiveram a sua própria Confissão de Fé, feita às pressas em italiano, imediatamente após o massacre dos Valdenses, chamada “Piedmonts Easters” (veja Milton’s Avange o Lord…!). Essa confissão de fé era simplesmente uma versão abreviada em italiano da Confissão de Fé Huguenote de 1559:confirmava que teologicamente os Valdenses estavam no calvinismo presbiteriano. Ainda hoje é a base das crenças dos Valdenses, a qual os candidatos têm que assinar na frente da Assembleia Geral antes de se tornarem Ministros ordenados (VDM) nas nossas igrejas (sem qualquer tipo de anabatismo, ou sábado em vez de domingo!).

Portanto, os Valdenses não guardavam o sábado (no sentido de sábado em vez de domingo) e não eram guardiões da “verdade do sábado”, como dizem. Os Valdenses nunca seguiram o sábado dos Adventistas do Sétimo Dia, mas seguiram a Paulo como em Romanos 14:5-8.

Podemos, portanto, dizer muito claramente que os Valdenses não eram os guardiões do Sábado, sétimo dia, e eles não foram perseguidos por guardar o sábado! Eles foram perseguidos, (a partir de 1532–quando fizeram parte da Reforma Sínodo Angrogna–a 1848–quando receberam a liberdade religiosa), por causa de sua fé calvinista-reformada em Cristo.

Com os meus melhores sentimentos, Thomas Soggin

22 de Junho de 2006

Querido irmão Thomas,
Só mais uma coisa. Posso usar a sua carta como uma resposta oficial da Igreja Valdense para refutar a alegação dos Adventistas do Sétimo Dia? (Como escrevi antes, eles afirmam que os Valdenses guardaram o sábado assim como eles; desta forma eles querem estabelecer uma continuidade histórica com a sua igreja...)
No caso que você permita que eu use a sua carta, eu também gostaria de enviá-la para alguns pesquisadores americanos, os quais fariam apenas o que fizemos, dizendo aos Adventistas que não podem usar os Valdenses para provar o passado histórico do ensino deles.
Que Deus o abençoe! Andras

23 de Junho de 2006

Querido irmão Andras,
Certamente você pode usar a minha carta com toda a documentação, porque o velho movimento Valdense e a alegação dos Adventistas do Sétimo Dia, têm, historicamente falando, nada a ver um com o outro, nem com a Igreja Valdense reformada depois da Reforma (1532).
Que Deus o abençoe também, Thomas Soggin
Artigo publicado por Life Assurance Ministries


Por Heládio Santos
Bacharel em Ciências Sociais
Especialista em Comunicação e Teologia Histórica

DIA DA BÍBLIA PR. GLAUCO BARREIRA

PALAVRAS DE A. W. TOZER CONTRA O ESPÍRITO MUNDANO E CLUBESCO NAS IGREJAS

“Nunca antes, na história cristã, a igreja foi tão assolada por celebridades como hoje, principalmente na área do louvor.”
             “Reitero que, ao sentirmos a verdadeira presença divina, perderemos todo interesse no cristianismo barato, que, com seus shows e suas estratégias, tenta em vão competir com o mundo.”
             “Para mim, depois da Bíblia, o livro mais valioso que existe é o hinário. Mas não compre nenhum que tenha menos de cem anos!”
          “Pessoas religiosas costumam ser muito barulhentas, falantes e agitadas. Mas Deus não aprova nenhuma atividade cuja finalidade esteja voltada para si mesma, e não para Ele. A igreja não é um clube social; ela até precisa ter certos compromissos sociais e relacionamentos, mas não somos um clube nem uma constante feira de eventos. Geralmente, tendemos a ler algum material evangélico com idéias de programações e, na mesma hora, sair correndo para pôr em prática em nossa congregação o que acabamos de ler. No entanto, não somos uma constante feira de eventos, muito menos um teatro religioso cujo objetivo é dar oportunidade a apresentadores amadores mostrarem seus talentos.”

               “... A geração atual sucumbe ante o liberalismo, deixando de pregar a Palavra de Deus. Como não há atuação do Espírito Santo entre essas pessoas – muito menos líderes batizados com fogo -, elas precisam compensar essa ausência de algum modo. Por essa razão, a igreja mantém atividades sociais e procura ficar conectada a tudo o que está acontecendo no mundo. No entanto, ela falha como casa de Deus, pois nem mesmo uma igreja é mais. A glória já não está mais entre eles.”
fonte: http://www.cristianismoeuniversidade.blogspot.com.br/2014_04_01_archive.html

Aditivo II ao edital do IPC


O presidente do Instituto Pietista de Cultura, no exercício de suas funções, decide:

1 - Aceitar candidatos com notas do ENEM dos exames de 2013 e 2012 para ingresso no curso de Teologia Avançada, período 2014.1;
2 - O critério para preenchimento de vagas será o de maior pontuação geral do ENEM em qualquer dos anos supracitados;
3 - O candidato deverá digitalizar seu comprovante de notas do ENEM e enviar o arquivo para o e-mail do IPC ( institutopietistadecultura@yahoo.com.br );
4 - Sobrando vagas, outros candidatos poderão ingressar com outras modalidades de admissão. Qualquer informação, ligar para (85) 9108-3394 ou (85) 8843-2284;
5 - O período para envio do comprovante e dados pessoais (nome completo, endereço completo, telefones e e-mail) será de 20/01/14 a  31/01/14.

Aditivo I ao edital do Processo Seletivo





O presidente do Instituto Pietista de Cultura, no exercício de suas funções, decide:

1 – Disponibilizar as vagas remanescentes e outras destinadas do processo seletivo para graduados;

2 – Para matrícula dos graduados é necessária à comprovação de conclusão de curso de nível superior em qualquer área do conhecimento através de certificado original ou declaração da instituição educacional e histórico acadêmico;

3 – Os critérios para a seleção de graduados seguirá a seguinte ordem:
                3.1 – Área de Ciências Humanas (3 pontos);
                3.2 – Outras Áreas (2 pontos);
                3.3 – Análise do histórico acadêmico; (A pontuação será igual ao valor da média global do curso);

                3.4 – Maior tempo desde a conclusão de curso acadêmico superior; (A pontuação será igual à quantidade de anos);

                3.5 – Análise de banca dos professores;

   3.6 - Os documentos devem ser digitalizados e enviados para institutopietistadecultura@yahoo.com.br com os seguintes dados: nome completo, endereço, telefones e e-mail, no período de 13/01/14 a 31/01/14.

4 – O número de vagas para o curso de Teologia Avançada será de 25 e para o curso de Teologia Básica será de 20;