Os homossexuais têm comparado os evangélicos a radicais islâmicos, principalmente a partir do momento em que os adversários do Cristo passaram a usar extensivamente o termo “fundamentalista” (de que se orgulhavam os evangélicos), fazendo os terroristas islâmicos se subsumirem na sua tipologia.
O movimento gay, em seu ódio contra o cristianismo, usa figuras cristãs a seu favor para causar indignação aos cristãos. Às vezes, essas figuras indicam uma vitimização (como o mandamento de Jesus de amor ao próximo), às vezes, apresentam uma ridicularização de instituições cristãs (encenação de uma cerimônia matrimonial cristã para pessoas do mesmo sexo). Com respeito ao fato de a parada gay em São Paulo usar o mandamento de Jesus de amar ao próximo como slogan, eu pergunto: Esses gays aceitam a autoridade de Jesus? Reconhecem a autoridade da Bíblia (onde se encontra o mandamento do amor)?
Embora, os gays de São Paulo queiram usar um versículo bíblico, eles recrutam budistas, hinduístas e ateus para a sua passeata. Não é isso uma prova de má fé?
Quando os cristãos reagem diante desses abusos, os gays dizem: “Estão vendo! Os cristãos não têm amor!”. A estratégia gay é cínica e oportunista.
Os gays chamam a sodomia de homoAFETIVIDADE. O objetivo é criar uma situação desagradável para alguém que disser ser contra um tipo de AFETIVIDADE. Eles chamam os que rejeitam a sodomia de “homofóbicos” para sugerir que qualquer um que se opõe à sodomia tem pavor (fobia) a homossexual.
O conceito de identidade sexual ou orientação sexual é uma outra estratégia, pois sugere que a homossexualidade é definidora da pessoa. Assim, contestar a sodomia seria rejeitar o sodomita. Se essa lógica fosse aceita, não poderíamos então condenar a pedofilia, o incestuoso e o praticante de bestialismo, pois todos eles poderiam alegar uma identidade sexual.
A identidade de um ser humano não é definida pela sexualidade isolada, mas pelo conjunto de sua vida, a qual inclui valores morais. Uma pessoa, por exemplo, pode ser heterossexual, mas preferir o celibato para otimizar outros elementos de sua vocação.
A sodomia é um grave pecado e deve ser estigmatizada socialmente. A aceitação do homossexualismo pela sociedade pode levar a estigmatização de um relacionamento mais importante para o convívio humano, no caso, a amizade entre dois homens e duas mulheres.
No passado, a amizade entre dois homens era mais comum. Ela era representada na literatura, na história e na própria Bíblia com nobreza e virtude. Agora, os homens heterossexuais só estão se sentindo mais à vontade para estarem juntos diante de um jogo de futebol e uma mesa de bar.
Se a aceitação do homossexualismo acontecer de modo cínico e deliberado, nós não teremos mais amizades edificantes entre dois homens do ponto de vista intelectual e humano. Sempre que isso acontecer, haverá a suspeita de que sejam homossexuais. Aquele que fizer a opção de não casar, será logo classificado como homossexual. As pessoas serão obrigadas a provar a sua masculinidade reduzindo os contatos de amizade com as pessoas do mesmo sexo.
Não há meio termo: Ou a sodomia é estigmatizada ou a amizade o será. Será que todos devem perder seus amigos para um pecado ganhar reputação?
GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO
(Mestre em Direito Público, Livre Docente em Filosofia do Direito, Doutor em Sociologia, Doutor em Teologia, Especialista em Teologia Histórica e Dogmática, Professor Universitário, Diretor do Instituto Pietista de Cultura, Autor de livros teológicos, jurídicos, sociológicos e filosóficos)
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